sábado, 3 de maio de 2008

Palmeiras - Ponte Preta

A decisão do Campeonato Paulista é amanhã, como sabemos a Ponte precisa vencer o Palmeiras por 2 ou mais gols de diferença para alcançar o primeiro título de sua história, qualquer outro resultado dará o título ao Palmeiras depois de 12 anos.

A Ponte terá a volta de Eduardo Arroz e do meia Renato, segundo Sérgio Guedes, César capitão da equipe e Elias, pra mim o maior destaque da Macaca no Paulista, não jogarão, continuam machucados. A Ponte sofrerá, mais uma vez, com um meio campo com características mais defensivas do que ofensivas. Uma saída para substituir Elias e não perder tanta ofensividade, marca da Ponte na primeira fase do Paulista, seria colocar Danilo Neco, atacante de velocidade no lugar de Elias, ajudando a armação com Renato e no ataque lançar Luis Ricardo e Wanderley. A volta do camisa 10 vai ajudar o time de Campinas, mas Elias continuará fazendo falta.

É bastante difícil a missão da Ponte, mas o esporte é o futebol.

Enquete

A enquete foi finalizada domingo passado as 16 horas.

O resultado foi apertado e mostrou que as pessoas acreditam mais no Palmeiras, amanhã veremos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Corinthians 4 - Goiás 0

Por isso que o futebol é o esporte mais popular do mundo.

Não, não vou falar 'Quem diria que o Corinthians venceria por 4-0?', isso eu leio em qualquer lugar e aqui, não estamos em qualquer lugar.

Quem assistiu ao jogo, principalmente quem esteve no Morumbi, presenciou uma partida de futebol simplesmente inesquecível, de contar para quem quiser (ou não) ouvir daqui 20 anos. Daqui uns anos um pai que estava no Morumbi na quarta-feira com 13 graus, garoa e mais 51 mil pessoas contará a história a seu filho, ainda não muito entendendor do que significa o futebol e muito menos o Corinthians e ao lembrar do dia o pai se emocionará, passará o sentimento ao filho que ao final da história dirá: 'eu sou corinthiano'.

Os alvinegros se lembrarão da noite de Corinthians 5 - Cianorte 1, mas esse jogo abre a possibilidade para os rivais perguntarem: 'Quem é Cianorte?', e a mesma pergunta, trocando o Cianorte pelo Goiás, não caberá dessa vez, ainda porque em 30 minutos de jogo o Corinthians já vencia por 4-0.

Eu era um dos que desconfiavam da virada alvinegra, mas Mano Menezes mostrou ser realmente bom nesse tipo de situação. Não foi a primeira vez que virou um placar tão difícil e adverso, ano passado fez isso contra o Caxias na final do Campeonato Gaúcho e foi a partir daí que o Grêmio fez uma campanha muito além do que a qualidade de seus jogadores permitia.

Quarta-feira Mano escalou o Corinthians como o Grêmio do ano passado, num 4-4-2, as vezes 4-5-1, com um lateral equerdo que apoiasse bastante. No ano passado o Grêmio tinha Patrício na lateral direita, ele apoiava, mas não tanto quanto o Lucio, ex-Palmeiras, pela esquerda, que era quase um meia. No meio campo, dois volantes, Edmilson, Lucas, Sandro Goiano e Gavilan disputavam as duas vagas e dois meias, que quando o time perdia a bola se tornavam 3 meias, Diego Souza pela direita, Tcheco pelo meio e Carlos Eduardo pela esquerda, que se tornava um atacante quando o time tinha a bola e se juntava a Tuta.

Quarta-feira, contra o Goiás, Mano escalou dois volantes, Perdigão e Fabinho, um lateral direito que se matava em campo e atacava algumas vezes, um lateral esquerdo habilidoso, que parecia um meia quando o time tinha a bola e os 3 'meias', Lullinha na direita, Diogo Rincón no meio e Dentinho na esquerda, que ocupava o setor esquerdo do ataque quando a equipe tinha a bola e fazia companhia a Herrera enquanto Andrè Santos chegava armando o time pelo meio campo. Quando saia com a bola pelo seu campo de defesa, Carlos Alberto via Lulinha puxar a marcação para o meio e enfiava a bola no corredor que se abria a sua frente. Assim, e com uma marcação sufocante, que não deixava o Goiás dar 3 toques seguidos na bola, o Corinthians fez 5-0 em 35 minutos (o quinto gol não valeu, mas foi feito) em um dos jogos mais marcantes que eu vi na minha vida tamanho o 'amassamento' que o time de Mano Menezes fez com o de Caio Junior, por sinal, o mesmo técnico que comandava o Cianorte em 2005.

O Corinthians pode ter encontrado a força necessária para subir sem sustos para a Série A e Mano Menezes pode ter enxergado que pode jogar com 2 meias sem o time ser tão vulnerável. É esperar para ver.





quarta-feira, 30 de abril de 2008

Corinthians - Goiás

Daqui a pouco o Corinthians entra em campo no Morumbi para a difícil missão de vencer o Goiás por 2-0 ou por três gols de diferença.

Difícil porque esse time alvinegro já fez 23 jogos em 2008, sendo que tem 12 vitórias e apenas 34 gols marcados, o que dá uma média de 1,47 por jogo.

Dessas 12 vitórias, 5 foram por 2 gols de diferença. Guarani, Paulista, Barras, Guaratinguetá e Marília foram os adversários. De respeito, apenas o Guará.

Vai ser duro Corinthians.

Estarei no jogo para acompanhar, amanhã eu falo sobre a partida.

Ponte Preta 0 - Palmeiras 1

A primeira partida da final do Campeonato Paulista praticamente definiu quem será o dono da taça em 2008.

Sentindo grande falta de Cesar, Eduardo Arroz e principalmente Renato e Elias, a Ponte Preta não assustou o Palmeiras e perdeu por 1-0. Durante todo o primeiro jogo, o que pudemos ver foi o quanto o time alvinegro sentiu falta dos seus dois armadores. Renato e Elias foram os jogadores que fizeram a diferença para a Ponte durante toda a primeira fase do torneio. Dois meias, com características diferentes, que, portanto, combinam um com o outro por se complementarem. Sérgio Guedes escalou o time com 3 volantes e 3 atacantes, tentando fazer com que a bola chegasse rápidamente ao ataque, mas sabendo que não teria a mesma qualidade, não deu certo. Durante a primeira etapa a Ponte somente soube (pouco) assustar o Palmeiras em jogadas de bola parada, sua única saída era a ligação direta entre a defesa e o ataque, não tinha meio campo. O Palmeiras fez o gol com 20 minutos de jogo e depois apenas marcou (e muito bem) a Macaca. Se já não tinha qualidade suficiente para chegar ao ataque com força, com a marcação alviverde então foi pior ainda. Os comandados de Luxemburgo não deram espaço para a Ponte Preta nem no campo de ataque palmeirense.

No segundo tempo Giuliano, meia, entrou no lugar do lateral direito Raulen, tentando dar maior tranquilidade e principalmente qualidade ao time no momento de atacar. A bola começou a passar com maior tranquilidade pelo meio campo, mas não com a qualidade necessária e a Ponte passou o segundo tempo inteiro sem criar uma grande chance de empatar.

O Palmeiras foi o dono da partida e garantiu a festa de domingo no seu campo.