quinta-feira, 13 de março de 2008

Corinthians

Mais uma vez o Corinthians não jogou nada. Dessa vez o adversário foi o grande Rio Preto.

Mano resolveu escalar André Santos no meio campo. Tudo bem que o jogador já exerceu essa função em anos anteriores na carreira, mas colocá-lo assim, sem mais nem menos, sem treino, depois de muito tempo, é acreditar em milagres. Montou o time com o losango no meio de campo e acabou impedindo assim que Diogo Rincón jogasse. Esse último fez uma boa partida contra o Guaratinguetá, distribuiu bem as jogadas, com rapidez, passes longos e certeiros, não que seja um craque, mas fez o que os que entendem do assunto sempre falam: "quem corre é a bola". Eis que depois de uma boa exibição, Diogo apareceu jogando enfiado, bem próximo aos dois atacantes. Distante da sua função correta e consequentemente distante do seu futebol. Quando a bola caia pelos lados do campo e um jogador procurava alguém pelo meio, encontrava Perdigão. Este, por sua vez, parece que gastou todos os passes certos nos primeiros 3 jogos com a camisa alvinegra, já não acerta nem lateral mais.

A equipe continua sem jogar. Jogar eu digo no sentido de colocar a bola no chão, ter jogadas ensaiadas, ultrapassagens, tabelas... Mas não, o Corinthians não faz nada. Apresenta um futebol medíocre, que apenas busca fazer um gol para vencer a partida e depois passa o resto do tempo segurando o placar. Desculpe, mas é nojento. Jogar mais de 30 minutos com um jogador a mais do que o RIO PRETO (!?!?!?) e recuar esperando o adversário, substituir um atacante por um zagueiro? Creio que não foi por isso que aprendemos a gostar de futebol. Ou os lances de Ronaldinho, Robinho, os belos gols, belas jogadas não encantam a você, torcedor?

Tenho nojo de times que praticam esse futebol, assim como sinto nojo do time do São Paulo campeão brasileiro de 2007, da Seleção Brasileira de 2002. Não foi ganhar ou perder que me fez gostar de futebol, foi a beleza de uma jogada, de um time trabalhando em conjunto, de uma jogada de um craque. Respeito técnicos vencedores, mas nunca vou concordar com esse estilo de jogo.

Também me recuso a aceitar comentários de que Chicão e William são melhores jogadores do que os zagueiros que estavam no Corinthians no ano passado. Chicão e William parecem duas vacas tontas na zaga da equipe. Reparem, por favor. Ambos correm atrás dos atacantes adversários feito loucos, deixando o miolo da zaga aberta e pedindo para tomar gol assim. Contra o Gua´rá esse tipo de lance aconteceu com sucessivas falhas de Chicão, hoje William entrou na dança. Dois beques horrorosos protegidos por um esquema de medo.

Eu queria apenas registar um comentário extra.

Chicão, William e Mano Menezes.

Se não me engano, no jogo contra o Mirassol, Chicão falhou em uma marcação e saiu, aos berros, cobrando do lateral Coelho pela falha. A torcida corinthiana, que tanto valoriza os pratas da casa (?????) gritou o nome do recém chegado zagueiro, que nem sabe o que é Corinthians ainda. Que ainda não encarou uma crise no Parque São Jorge. Chicão admitiu a falha, mas não se desculpou com Coelho na frente de todos. Assim como gritou para o público todo, devia ter chamado a imprensa para assumir uma falha. Coelho, que já tinha passado negro na Fazendinha, foi embora.

William, zagueiro de 31 anos, que nunca obteve destaque em clube algum, que não tem história nenhuma no futebol e hoje é capitão (!!!) de um dos maiores clubes do mundo foi outro que chegou 'botando a banca' de super homem. Vira e mexe grita com Lulinha, ficou do lado de Chicão na discussão com Coelho. William, meu caro, gritar com o Lulinha é fácil né? Por que contra o Rio Preto você não olhou nos olhos do André Santos como fez com Lulinha? E você Sr. Mano Menezes, por que é tão bravo com Lulinha e Heverton (seu armador que não acerta MEIO passe) e com o William, Alessandro, Herrera e outros dos seus queridinhos você não grita?

Personalidade e caráter. Ou você tem, ou não tem.

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